domingo, 2 de junho de 2019
A atriz Flora Diegues, filha do cineasta Cacá Diegues, morreu neste domingo (02), no Rio de Janeiro, aos 32 anos.
(Foto: Estevam Avellar/Divulgação)
Nos últimos três anos, ela lutou contra um câncer no cérebro. A carreira de Flora começou na adolescência no filme “Tieta do Agreste” (1996), dirigido pelo pai. Desde então, trabalhou produções como a novela “Deus salve o rei”, exibida pela Globo, e as séries “Questão de família”, do GNT, “Só Garotas” (2014), do Multishow, da qual foi protagonista.
Além da formação como atriz, Flora foi roteirista e diretora. Ela estudou teatro por dez anos no curso Tablado, no Rio, e concluiu a faculdade de cinema na PUC-Rio. Como diretora, Flora fez curta-metragem “Assim como Ela” (2011). Recentemente, Flora atuou no filme “O Grande Circo Místico” (2018), indicado pelo Brasil para tentar vaga na disputa do Oscar de melhor filme em língua estrangeira.
ABL
A ABL (Academia Brasileira de Letras) ganhou mais um imortal. O cineasta Cacá Diegues tomou posse em uma cerimônia em abril deste ano. Os caminhos entrelaçados da literatura e do cinema. Carlos Diegues relembrou livros que inspiraram filmes no discurso de posse na ABL.
“Entre os ocupantes da cadeira 7, é impossível não destacar Euclides da Cunha, o autor de ‘Os Sertões’. Glauber Rocha foi certamente o nosso cineasta mais tocado pela influência de ‘Os Sertões’. Não só pela clássica visão da força do sertanejo, em contraposição aos resquícios neurastênicos do litoral, mas sobretudo pelo messianismo romântico do autor”, disse.
O cineasta foi um dos fundadores do Cinema Novo e chegou aos 78 anos com 20 filmes lançados. Entre eles, “Tieta do Agreste”, “Xica da Silva”, o clássico “Bye Bye Brasil” e, o mais recente, “O Grande Circo Místico”. A Academia Brasileira de Letras é a guardiã da língua, da literatura, da memória cultural do País. E, mais uma vez, um grande representante do cinema nacional passa a ocupar uma de suas cadeiras.
“A escolha da academia do meu nome não é só o meu nome, é também uma homenagem ao Nelson, ao cinema brasileiro, a tudo que nós fizemos juntos ou separados. É uma grande noite para o cinema brasileiro também”, afirmou Cacá.
“O cineasta escreve com a luz. O cineasta é um poeta da luz. E a relação de Carlos Diegues com a luz e com a poesia é um casamento perfeito, que é indissolúvel. Não há divórcio possível”, disse o presidente da ABL, Marco Lucchesi.
Antes de Cacá Diegues, quem ocupou a cadeira de número 7 foi um pioneiro do cinema nacional, Nelson Pereira dos Santos, que morreu há um ano. O poeta Castro Alves é o patrono da cadeira. “Nós sempre procuramos fazer com que a academia tenha uma representatividade muito ampla da cultura nacional. E a chegada do Cacá reforça essa nossa ideia”, disse o jornalista e escritor Merval Pereira.
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