“Ninguém se interessava em saber se eu passava por alguma dificuldade. Isso mudou muito e eu acho muito bom. A abordagem das pessoas também já vem com um pouco mais de respeito. Hoje, me chamam de Estela ou Juliana. Não falam mais coisas como ‘Olha lá, a anã’”, explica a atriz, que lidou com muito preconceito por ter 1m22 de altura até ficar famosa e aparecer no horário nobre da Globo.
“Antes, qualquer contato vinha acompanhado de uma risada. A gente está em uma caminhada que demora, mas é uma caminhada”, contou ela ao site da Caras. Foi só aos 16 anos que a atriz passou a aceitar o seu próprio corpo. “Sofri muito com a autoestima. Andava com aquelas calças soltas, blusões. Tinha cabelo grande, mas não soltava. Tinha vergonha”, revela sobre o passado.“Quis estar com pessoas que me fizessem rir, para não ficar triste. E aí comecei a levar a vida rindo. Se não for assim, meu bem, você só chora”, declara Juliana, que hoje se coloca sempre em primeiro lugar. “Se você não pensar em você, ninguém vai. Tem que ter um pouco de ousadia. ‘Ah, eu vou fazer isso porque eu quero’’, reforça a artista.
A alta autoestima se reflete também em seu estilo. “Faço a minha moda. Visto o que for confortável para mim. Às vezes, quero estar de salto. Se quiser colocar um chinelo, tênis, ok. Aprendi a ser vaidosa”, conclui Juliana.
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